Trump recua da tarifa de 100% sobre a China e ações se recuperam
Na abertura desta segunda-feira (13), os mercados brasileiros e norte-americanos começam a reagir com alta nos contratos futuros, refletindo uma guinada nas expectativas após fortes oscilações na última sexta-feira (10), principalmente, devido ao anúncio de tarifa de 100% sobre a China.
A incerteza política e comercial esteve no centro das atenções.
Tarifa de 100% sobre a China
Na sexta, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia anunciado a imposição de uma tarifa adicional de 100% sobre exportações chinesas para os EUA, além da adoção de novos controles de exportação de softwares produzidos nos EUA.
Essas medidas foram apresentadas como retaliação ao endurecimento das restrições chinesas sobre exportações de terras raras, utilizadas amplamente na indústria de tecnologia.
Essas decisões provocaram forte impacto negativo nos mercados, especialmente naqueles ligados à tecnologia e à inteligência artificial, setores nos quais a China participa de forma expressiva na cadeia de suprimentos.
Também foram citadas ameaças a novos controles de exportação de aviões e peças aeronáuticas.
No fim de semana, no entanto, Trump adotou um tom mais moderado, postando que “tudo ficará bem” e que os EUA não desejam prejudicar a China.
Enquanto isso, o governo chinês responsabilizou os EUA pela escalada na tensão, mas optou por não anunciar novas retaliações por ora, privilegiando espera por uma reunião com o presidente Xi Jinping que poderia ocorrer ainda neste mês de outubro.
Perspectivas para hoje
No pregão de hoje, os contratos futuros dos principais índices dos EUA já operam em cerca de +1% no pré-mercado.
Da mesma forma, o ETF EWZ iShares MSCI Brazil, que espelha as ações brasileiras negociadas em Nova York, também registra ganhos.
Contudo, os investidores seguem cautelosos diante da volatilidade provocada pelas declarações recentes de Trump.
No Brasil, um dos indicadores observados será o Relatório Focus.
Nos EUA, estará em foco o relatório mensal da Opep, que pode trazer implicações para os preços de energia e para o apetite por risco global.
Fonte: Forbes Brasil.
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